A brisa que em meu rosto bate
não é uma qualquer,
pois vem de longe...toda úmida
e com gosto de sal.
Avío-me, e você vai cerzindo
versos
para cobrir-me de encantos
nestes momentos de desejos
pagãos,
pois você inteira me consome.
Há réstias de luz vagando pelo céu
que já se pôs todo escuro,
onde diminutas estrelas brilham
disfarçadas em gigantes.
Olho-te...e você é como
uma estrela,
na qual tento desvendar
teus segredos
de mulher astro
que em mim fagulha
essa tua fulgência.
Nisso você chega mais perto
do que uma estrela
e se transforma em vendaval.
Teu corpo coleia e se incendeia.
Ah...esses vendavais quentes...
ardentes,
alimentados de lembranças...
e mais e mais desejos.
Você...bela estrela !
Vendaval que nunca se
apagará !
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Autor : Cássio Seagull em 10-02-13 SP
ca.seagull@hotmail.com
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